Querido diário eu tenho 16 anos, meu nome é Mary, nunca tive uma vida tão comum, as pessoas me zoavam por eu ter cabelo branco elas puxavam meu cabelo e não se importavam para minhas lagrimas, até que...
Eu parei de chorar, não queria gastar meu tempo para isso, não adianta chorar eu já tentei, não adianta gritar, não adianta endoidar, não adianta se cortar, não adianta nada.
Eu odeio minha cidade, odeio minha escola e odeio todos que estudam nela todo dia sou a única que fica na mesa de traz e observa as pessoas se divertindo ou conversando, eu não ligo para os amigos nunca quero ter amigos quero sempre ficar bem quietinha e do jeito que estou. Me lembro que em um dia uma garota chamada Selly correu em minha direção só para me derrubar, eu derrubei meu lanche e ela saiu dizendo:
_Olha por onde anda!
Eu ignorei e acabei ficando sem comida mesmo. Quando eu era pequena e ingenua sempre quis ser amiga da Selly, não percebia que isso era só algo que eu imaginava, que nunca iria acontecer a antiga Mary a antiga eu, NãO SiNtO SaUdAdE. Vou contar um pouco de meus dias em você diário, você será meu único amigo e em você vou te confiar meus segredos e minha vida, você será minha chave para outro mundo. Um dia eu estava na sala de aula sozinha e para provar que a vida é mesmo injusta até os professores me odiavam, a professora Jessica entrou na sala e em vez de apenas me mandar sair ela me agarrou pelo braço e me puxou para fora da sala
_A aula já acabou!
Ela disse batendo a porta com força, eu não costumo falar muito, odeio falar, não quero gastar minha voz falando coisas que são inúteis para as pessoas se você falasse diário você faria bullying comigo? Eu queria uma resposta mais sou inútil até para lembrar que você não fala, o quê estou falando? Nada mais faz sentindo nem mesmo a minha vida, eu não deveria estar escrevendo isso eu não deveria ter nascido...
Me desculpe por começar a escrever isso, eu fiquei depressiva demais, me perdoe por isso, vamos apenas continuar. Um dia aconteceu algo assustador comigo, eu estava em casa trancada em meu quarto quando alguém bateu na porta, eu pensei que era minha mãe mais quando abri tinha apenas uma boneca mais eu pensei que tivesse sido minha mãe que estava tentando me assustar afinal era a coisa mais obvia a se pensar em um momento desses mais até hoje gosto de me lembrar desse momento pois por alguma razão isso pra mim não foi assustador mais sim fofo a boneca tinha muitos rasgados mais eu queria abraça-la, bizarro. Eu estou cansada, acho que vou ir dormir, não fique bravo comigo diário eu juro que voltarei a escrever em você, haha estou sendo idiota de novo haha, bem por enquanto é isso, tchau---
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