Capítulo 4
Recomeço
Após Luna fugir do exército Lisiiano, que estava atrás dela e do triste Gigante. Ela chegou a um lugar depois daquele desfiladeiro, esse lugar no qual possui um densa energia mágica era nada mais nada menos que, a Barreira de Nazgfor. Um local parecido com várias montanhas unidas, juntas cobrindo o sol, o chão tinha o formato de uma cratera e uma entrada para uma caverna assustadora, nenhuma luz entrava, a não ser as das expedições de feiticeiras.
- Nossa, Zeus, olha onde estamos, esse lugar... Ahh - Exclama Luna sentindo uma dor no ouvido, como se fosse um som extremamente agudo
...
- Ei! - Luna ouvia uma voz vindo de um lugar distante. - Acorda! Ei! - mais vozes..
Luna inclina rapidamente seu tórax para frente enquanto deitada, mas uma mulher desconhecida a segura
- Oi.. Olá, tá tudo bem, viu? Calma.. - Diz a mulher com uma voz calma e serena, porém sussurrando leves feitiços
- Quem... quem é você? - Luna olha para a mulher de olhos castanhos, cabelo preto, roupas de grife e um chapéu pontudo - Você é uma... BRUXA?
- Pelo visto no continente ninguém sabe a diferença de bruxa e feiticeira, né? - Exclamou a feiticeira sem nome. - Meu nome é Nueleth, a feiticeria de Nazgnarggrelsyth. - Vamos com calma, por que você, uma garota, está aqui? E ainda viva?
- S-sou Luna, eu vim parar aqui não sei como, eu estava fugindo do exército Lisiiano em direção a um... - Luna diminui o tom de voz aos poucos e desmaia.
- A um? Droga, ela desmaiou, acho melhor esperarmos ela recuperar por completo. - disse Nueleth, enquanto abandonava a tenda e seguia para fora.
Saindo daquela cabana, era um lugar dentro da barreira mágica, era uma caverna imensa em volta de montanhas negras. Porém, a feiticeira Nueleth, ao tentar identificar a garota pois já a reconheceu pelo nome, percebeu o colar, e não tinha dúvidas que era Luna, a filha de Lucímedes, com isso, ela preferiu não dar muito as caras, alugou uma caravana e colocou Luna diretamente para a estrada rumo a Sarasi'ha, como se tudo já estivesse pré destinado...
Naquele mesmo dia, um estrondo forte aconteceu e emitiu uma enorme luz que pôde ser vista em todo continente, uma luz mágica branca que logo após mudou-se para a cor negra, talvez fosse, os rituais secretos de Begônia?
Ao Luna acordar com a caravana parada e vozes vindo de fora, sem entender nada ela levanta e percebe Bandidos ameaçando o jovem camponês...
"Passa essa caravana pra cá, seu inútil"
"Sai desse cavalo, seu verme"
Diziam os bandidos tentando tomar controle do cavalo. Luna então se apronta e vai ver mais de perto, sai da tenda, desce da caravana e aproxima da confusão.
- Com licença, senhores. Mas que merda é essa? - exclama Luna com raiva e confusa
- Não interessa, e acho melhor você sair daí, mocinha se não.. - o ladrão se aproxima e passa a mão no rosto de Luna porém Zeus pula da Caravana e morde a mão do bandido
- Que isso? Cachorro? Seu vagabundo!
- Tão burro que não sabe a diferença de lobo para cachorro - diz Luna de modo sarcástico enquanto mantém um rosto nervoso.
Luna, em seguida diz.
- Olha, bem feito, e não vai ser só um machucado na mão que vocês vão levar não - diz Luna com um tom de voz alto e logo depois sussurra algumas palavras.
- Cai dentro, gatinha!
Em seguida o bandido tenta atacar Luna com o braço direito mas ela esquiva e soca com o punho esquerdo a costela esquerda, assim usando sua magia básica do elemento Ar, ela coloca a mão direta nas costas do bandido e ele voa longe, raspando a cara no chão de pedregulho e se debatendo até onde não se podia ver mais, enquanto isso, Zeus mordia o outro bandido que havia chamado reforços, nesse momento Luna atravessou a garganta dele com sua adaga e montou no cavalo, pediu pro camponês entrar com Zeus e fugiram na estrada.
Para o azar dela, dois bandidos apareceram montados em cavalos, Luna com sua magia capaz de gerar elementos sólidos, de primeira produziu um galho de árvore pequeno e jogou nos bandidos (consequentemente riram) e em seguida duas pedras tão grandes quanto uma bola de futebol e acertou nos bandidos, que cairam e foram atropelados pelo líder dos bandidos, gordo, baixo, com barbas desgrenhadas e sujas, roupas completamente de couro, uma espada de aço não afiada, comandando uma carroça, Luna percebeu onde havia se envolvido, e quando pensou em usar magia, a roda de sua caravana quebrou ao ser atiginda por um objeto que o líder jogou, e todos caíram.
(Sons de lobo mordendo)
...
(Sons de pessoas falando)
...
(Sons de sangue e choro de lobo)
...
Luna meio acordada, vê o camponês morto, ao lado de Zeus sendo completamente ESPANCADO
- E agora? Em seu vira-lata de merda. - diz o líder com bastante ódio em sua voz - peguem a menina, quero ter um momento a sós com ela.
Eles colocam Luna no ombro e a levam através da floresta, Luna enquanto carregada, jogou um orb de cura em Zeus, para tentar salvar ele da morte e logo em seguida desmaia.
Chegando no acampamento, era noite, Luna acorda e está amarrada em um apoio de madeira na tenda do líder, seminua e com o líder sentado atrás de sua escrivaninha estressado de esperar por ela. Era um lugar sujo, com uma estante cheia de livros, uma cama no canto longe da escrivaninha, lanternas e um apoio de madeira no meio da tenda.
- Você, sua vagabunda, matou 4 de meus homens. É, você, sua filha de feiticeira imunda. - exclama o líder batendo no rosto dela.
- Mas agora, você vai me pagar, hehe, você sabe como - Luna tem o corpo completamente nu
O líder começa a se despir, mostrando todas as suas banhas e o suor escorrendo por cada parte do seu corpo, além daquela sua barba nojenta e fedendo a esgoto. Ele fica pronto para estuprar Luna, ali mesmo, sem misericórdia e com ela consciente, Luna nesse momento fica extremamente ansiosa, com vontade imensa de gritar, suando pelo rosto inteiro e se revirando para sair, ela não queria passar por aquilo, ninguém jamais queria, quando ele começa o ato, passando a língua pelo seu pescoço, deixando escorrer a saliva por todo seu corpo, logo depois ele morde suavemente o pescoço dela, depois, ele levemente coloca as mãos nos seios dela e começa a movimentar a mão, enquanto ouvia os suspiros de aflição, medo e socorro da Luna. Após isso, ele escorregou uma de suas mãos lentamente ao quadril de Luna pronto para abusar sexualmente dela, nesse momento, Zeus aparece correndo e entra na tenda, mesmo fraco e ensanguentado, morde a coxa do líder nojento e corta as cordas que prendiam o pé de Luna, desse modo com ela extremamente apavorada, ela chuta as partes íntimas do velho que estava despido, ela chuta e derruba ele, com um pingo de magia, ela conjura fogo e liberta suas mãos, desse modo ela soca o velho até o rosto dele ficar completamente irreconhecível e por fim gospe na cara dele, após isso, ela veste suas roupas abraça Zeus com toda força possível e diz
"Você é tudo para mim"
Posteriormente, ela cura os seus ferimentos e os de Zeus, arruma suas coisas, mas antes de partir, ela encosta na escrivaninha e chora, chora por ter passado por aquilo, chora por saudades, chora por estar enfrentando tantas emoções que não sabia como lidar ao mesmo tempo com todas elas, dessa maneira, ela não está com seu amuleto recebido por Adrian, e acaba passando dos limites, ela sai da tenda como se fosse uma entidade sobrenatural, seus poderes e emoções entraram em conflito, e em um piscar de olhos um tremor ocorre, e chamas surgem destruindo o acampamento inteiro, Luna começa a levitar e conjurar inúmeros feitiços de chamas.. Feitiços que nenhuma feiticeira normal poderia conjurar, isto é, o efeito colateral desses feitiços é a morte.
Mas, não eram chamas normais que afligiam o acampamento, eram chamas negras. Zeus, com medo, percebe a ausência do amuleto e ele sabe que isso estava desencadeando a destruição do acampamento por completo, apesar da aura negra vinda de Luna, e de ser completamente densa, Zeus entra no campo atravessando as tamanhas chamas e fumaças que ocupavam o ambiente, ele pula e morde a calça de Luna a trazendo para o chão, e com um belo salto em pé ele joga o amuleto mágico em Luna, a acertando um pouco abaixo do pescoço e controlando todo caos de Luna, o olhar dela volta ao normal. Ela cai, e acorda depois de alguns minutos, ela olha para seus braços e pernas e percebe que está um pouco machucada, e depois vê o amuleto em sua frente no chão, no mesmo instante, ela olha para o lado e vê Zeus, morto, consumido pelo caos que habita o interior de Luna.
- Z-Zeus? Você? Não, não, não isso não! - Luna chora, cercada por fogo e destruição, ela chora.
Nessa noite, Luna chorou enquanto segurava o corpo de Zeus, além de estar cercada por fogo e destruição, aquilo era só um pouco do que Luna havia dentro de si, algo indomável até então.
Dois dias depois, ela fez uma homenagem a Zeus, carregou seu corpo até um lugar que fosse digno de merecer o pobre lobo, então, ela o enterrou um pouco longe dali, em um penhasco que tinha uma vista deslumbrante para Sarasi'ha, cheia de flores, montanhas e lindas árvores, ela em voz baixa, falou
"Nós conseguimos, Zeus, nós conseguimos, mas o que isso me custou, foi tudo que eu tinha..."
A pequena Luna chorou, até não aguentar mais
...
Depois daquele dia, ela foi caminhando para Sarasi'ha, ela poderia ter pego um dos cavalos que sobreviveram no acampamento, mas ela preferiu dar a liberdade a eles e, enquanto caminhava, refletir sobre suas ações. Passaram-se muitos dias, da barreira mágica até Sarasi'ha, são 19 dias de viagem, ela ficou 12 dias desacordada, afinal, a energia mágica daquele local é tóxica a níveis sobrehumanos, logo depois do evento no acampamento, passou 7 dias de viagem a pé até Sarasi'ha. No meio do caminho, ela leu uma carta que estava na sua bolsa, era de Nueleth.
" Jovem garota, quando ler isto sei que você não vai estar entendendo nada, eu cuidei de você na barreira mágica, por sorte você já não chegou morta, no entanto, tive que te alugar uma caravana para lhe trazer a Sarasi'ha, imaginei que fosse seu destino, rs. Desse modo, sugiro ir até a academia de esgrima de Sarasi'ha, algo te espera lá, rs.
- Atenciosamente, uma querida amiga de sua mãe. "
A carta misteriosa esclareceu como Luna tinha passado seus últimos dias mas não sabia o que esperar na academia de esgrima, apesar de ter certo interesse no local, a magia se mostrou mais eficaz na jornada dela, que estava por acabar.
110 3E Sexta de Alicia (2 anos após a invasão de Horagodi)
Sarasi'ha, Nas'sath
Uma cidade quase estável, centro comercial que ofereceria quase tudo aos cidadãos, era raro de se ver mendigos nas ruas, muitas pessoas honradas passavam por ali, era uma enorme cidade. Era 110, uma garota chega na rua principal da cidade, estava com roupas rasgadas e uma adaga entre as mãos, pergunta aos guardas sobre uma mulher chamada Gawa, os guardas nem se importaram com o seu estado ou situação, apenas a informaram da ferreira mais famosa da região, a Gawa.
- E foi assim, Gawa, que eu cheguei até aqui. - disse Luna, que estava sentada ao lado de Gawa, admirando o pôr do sol
- Entendo, foram tantas coisas difíceis que você passou, entretanto, isso mostra como você é forte, igual a sua mãe foi por... Begônia, Luna.
- Minha mãe.. Ouvi várias pessoas dizerem isso, o que ela fez contra Begônia? Por que.. Por que ela agiria contra nosso continente?
- Eu não sei, sinceramente, sua mãe era muito misteriosa, nunca me contou seus planos, mas, eu torço para que um dia você descubra. - Gawa se aproxima, abraça e beija a testa de Luna.
Luna ao receber seu primeiro aconchego depois de tantos traumas vividos, chorou no abraço e no calor de Gawa, chorou por Zeus, chorou pelo gigante, chorou pelos seus pais, chorou pelas pessoas que matou, enfim, Luna estava vivendo um abismo de tristeza, e a luz que a salvará, não será só o abraço de Gawa.
Continua no próximo capítulo!
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